Papel da família na Reabilitação de Pacientes Dependentes

A toxicodependência é uma doença que requer, tal como outras doenças, cuidados médicos e apoio dos familiares e amigos do paciente. Devido a razões sociais negativas que cercam a imagem do uso de drogas, muitos pacientes e familiares preferem ser tratados em um local diferente de sua residência, longe de seu ambiente diário.

É importante quebrar a rotina e as tentações habituais que desencadeiam o abuso de drogas. Desta forma, os pacientes sentem-se mais relaxados e em melhores condições para seguir o tratamento que vai a fundo às raízes físicas e psicológicas da dependência. É de fundamental importância para o paciente que o tratamento seja concluído em um ambiente agradável e controlado.

A reabilitação do paciente toxicodependente e dependente de drogas não é concebida sem a presença da família, sendo a sua participação concebida em vários momentos do processo.


POR QUE É NECESSÁRIA A PRESENÇA DE UM ACOMPANHANTE?

A reabilitação do paciente toxicodependente e dependente de drogas não é concebida sem a presença da família, sendo a sua participação concebida em vários momentos do processo.

O familiar acompanhante deve conhecer o histórico de sua doença, bem como conforme a dinâmica familiar em que o paciente se desenvolve, com o objetivo de:

  1. Forneça informações que permitam uma avaliação abrangente do paciente.
  2. Conheça o ambiente físico e humano onde a pessoa permanecerá. o paciente.
  3. Participa voluntariamente de terapias didáticas, esportivas, recreativas e sociais, interagindo com outros pacientes e familiares, conhecendo a magnitude do problema como fenômeno grupal e se nutre das experiências satisfatórias da Comunidade Terapêutica
  4. .
  5. Recebe informações sobre o programa terapêutico com o paciente para avaliar a funcionalidade ou disfunção do programa no ambiente familiar, o que permite o desenvolvimento de estratégias de abordagem no âmbito familiar.</li >
  6. O familiar junto com o paciente visitam universidades para conhecer as possibilidades de estudo após a conclusão do tratamento.
  7. O acompanhante e o paciente conhecerão a equipe interdisciplinar de profissionais e técnicos que inicialmente avaliam e depois acompanham os pacientes.

O acompanhante e o paciente fazem contato terapêutico e administrativo com o objetivo de serem orientados em diversos aspectos como:

  • Regulamentos da clínica
  • Critérios de admissão e alta do paciente, de acordo com as exigências e disposições do centro médico.
  • Interrupção do tratamento, expulsão, conotação jurídica do paciente dependente de drogas em Cuba e análise de custos.

A equipe terapêutica manterá comunicação fluida com a família do paciente a quem o tratamento será recomendado. Você passará a última semana de tratamento na Comunidade Terapêutica. Isso será feito a fim de incorporá-lo ao trabalho de reinserção social do paciente como um elo emocional vital. Também serão analisadas sugestões terapêuticas de mudança ou modificações afetivo-comportamentais da família para com o paciente, dadas por meio do processo de reabilitação de um de seus membros.


Informações importantes para pacientes e familiares

  1. Na 1ª semana de avaliação o paciente não precisa sair da Comunidade Terapêutica, salvo casos excepcionais.
  2. Ao final da semana de avaliação, chega-se a uma Impressão Diagnóstica (inconclusiva) e decide-se se o paciente permanece ou não na Comunidade Terapêutica.
  3. No primeiro dia e semanalmente depois disso, o paciente faz exames de urina para verificar se é positivo para uso de drogas.
  4. Os familiares participam em todas as atividades com exceções, mediante recomendação da equipe terapêutica.
  5. O familiar tem direito a permanecer na Comunidade Terapêutica por 15 dias (conforme programa inicial), ou seja, na fase de avaliação e primeira semana de tratamento.
  6. Mais tarde, a pedido da famíliailiar e de acordo com a análise de conveniência para o paciente realizada pela equipe terapêutica, o familiar poderá continuar na Comunidade Terapêutica.
  7. A equipe médica pode determinar os períodos de visita do familiar à Comunidade Terapêutica, para favorecer o tratamento do paciente ou o prolongamento da permanência no centro.
  8. Por indicação terapêutica, o familiar poderá ser solicitado a se afastar da Comunidade Terapêutica por mau relacionamento com o paciente ou por conveniência do tratamento, ou para que outro familiar compareça em seu lugar.
  9. Recomenda-se a participação da família no momento da alta do paciente para que participem do ACORDO DE ALTA (5 a 7 dias antes da alta).
  10. A reabilitação do paciente toxicodependente e dependente de drogas não é concebida sem a presença da família, sendo a sua participação concebida em vários momentos do processo.

Papel da família na reabilitação de pacientes dependentes

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